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A segurança em instalações elétricas industriais é um dos maiores desafios para engenheiros, técnicos e gestores de manutenção. Entre os fenômenos mais críticos que podem ocorrer em sistemas de baixa tensão está o arco elétrico interno, uma ocorrência que combina alta energia, calor extremo e efeitos mecânicos destrutivos.

A automação industrial vem se consolidando como um dos pilares da transformação digital nas plantas de geração, transmissão e consumo de energia, além de indústrias de diversos segmentos. Nesse cenário, os painéis de controle e automação assumem papel central, pois são responsáveis por integrar sistemas, monitorar variáveis críticas e garantir a eficiência das operações. Mais do que um equipamento, eles se tornam verdadeiros aliados na busca por segurança, produtividade e red

O setor elétrico brasileiro vive um momento histórico. Segundo o Balanço Energético Nacional (BEN) 2025, a geração solar fotovoltaica cresceu 39,6% em 2024, atingindo 70,7 TWh — um salto de mais de 20 TWh em relação ao ano anterior. Esse desempenho consolidou a fonte solar como uma das principais forças na transição energética do país, ao lado da eólica, e reforça o protagonismo do Brasil no uso de renováveis.

A BTM marcou presença na FIEE 2025, o maior e mais relevante evento do setor na América Latina. Realizada em São Paulo, a feira reuniu milhares de profissionais e empresas do setor eletroeletrônico durante quatro dias de intenso networking, apresentações e troca de experiências.

Em instalações industriais, onde a confiabilidade do fornecimento de energia é essencial, a segurança elétrica se torna um dos pilares para a continuidade operacional. Entre os diversos riscos existentes em sistemas de baixa e média tensão, o arco elétrico interno é um dos fenômenos mais perigosos, capaz de gerar temperaturas superiores a 20.000 °C, liberar ondas de pressão destrutivas e colocar em risco tanto equipamentos quanto a integridade física de pessoas.

O setor energético brasileiro está em transformação acelerada. Com a publicação do Balanço Energético Nacional (BEN) 2025, ano base 2024, temos uma visão clara das conquistas recentes e dos desafios futuros. O estudo, elaborado pela EPE (Empresa de Pesquisa Energética), traz dados que reforçam a posição do Brasil como um dos países com matriz energética mais renovável do mundo, ao mesmo tempo em que aponta caminhos para a descarbonização, integração regional e novas oportunid

Em instalações elétricas industriais, a confiabilidade da operação depende diretamente da capacidade dos sistemas de suportarem falhas e perturbações externas. Um dos fenômenos mais comuns, e também mais prejudiciais, são os surtos elétricos, capazes de comprometer equipamentos sensíveis, reduzir a vida útil de componentes e até provocar paradas inesperadas de produção.

Em instalações elétricas industriais, a confiabilidade da operação depende diretamente da capacidade dos sistemas de suportarem falhas e perturbações externas. Um dos fenômenos mais comuns, e também mais prejudiciais, são os surtos elétricos, capazes de comprometer equipamentos sensíveis, reduzir a vida útil de componentes e até provocar paradas inesperadas de produção.

Imagine uma situação que todo engenheiro provavelmente já vivenciou: uma falha elétrica em um setor específico da planta industrial resulta no desligamento completo da operação. Horas de produção perdidas, equipamentos sensíveis danificados e prejuízos que poderiam ter sido evitados com o planejamento adequado da proteção elétrica.

Em uma grande siderúrgica, todos os equipamentos dependem de uma única decisão crítica: como distribuir energia elétrica de forma segura e confiável para diversos motores, painéis de controle e sistemas de automação. Essa responsabilidade recai sobre o quadro geral de baixa tensão (QGBT), um equipamento que muitas vezes passa despercebido, mas que possui forte influência no sucesso ou fracasso de toda a operação.

Você já se perguntou por que dois painéis elétricos aparentemente idênticos podem ter comportamentos completamente diferentes em campo? A resposta está nos ensaios. Um painel pode atender perfeitamente às especificações no papel, mas falhar catastroficamente na primeira sobrecarga real se não foi adequadamente testado.

Uma única descarga atmosférica pode causar prejuízos expressivos em uma usina hidrelétrica. Eventos como este não são exceção no Brasil. Dados do INPE mostram que nosso país recebe cerca de 50 milhões de descargas atmosféricas por ano, sendo o campeão mundial em incidência de raios. Para sistemas elétricos de média tensão, isso representa um risco permanente que exige proteção especializada.

Quando você está desenvolvendo um projeto para uma usina hidrelétrica ou uma grande indústria, uma das decisões mais críticas é a escolha do sistema de distribuição elétrica. Nos últimos 30 anos, acompanhando projetos de infraestrutura no Brasil, observamos uma tendência clara: engenheiros experientes estão migrando para soluções modulares.

A falha de um painel elétrico em uma siderúrgica pode resultar em perdas significativas por hora de produção perdida. Em uma refinaria, esse impacto pode ser ainda maior. Números que fazem qualquer engenheiro de manutenção perder o sono, especialmente quando sabemos que a maioria dessas falhas poderia ser evitada com manutenção preventiva adequada.